segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amazonas

O Amazonas é o maior Estado do Brasil. Possui aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados, ocupando mais de 18% do território nacional, possui 62 municípios, onde tem ao mesmo tempo as terras mais altas, como o pico da Neblina, com 3.014m, e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude, e a maior extensão de terras baixas (menos de 100 metros) do Brasil. Sua população é de 3.323.330 habitantes, sendo que 1.709.010 habitantes estão localizados em Manaus.

 A riqueza oferecida pela cultura amazonense, que recebeu uma considerável influência dos povos indígenas, está presente em nossa música regional, bem como nas artes plásticas, artesanato e nas manifestações folclóricas. Um exemplo disso é o Boi-Bumbá de Parintins, que já conquistou prestígio internacional e todo  ano atrai milhares de visitantes para a pequena cidade do Baixo Amazonas, para assistir ao grande espetáculo que conta as lendas da Amazônia, retrabalhando os aspectos indígenas.

Em Manaus, uma grande programação cultural pode ser conferida o ano inteiro, desde o Carnaboi no sambódromo, em fevereiro, até o Boi Manaus, em outubro, passando pelo Festival Folclórico do Amazonas, em junho. No interior, diversos municípios também realizam suas festas próprias como Manacapuru, com seu Festival de Cirandas, ou o Festival da Canção em Itacoatiara, com artistas e compositores locais e nacionais.

O turismo de natureza é o principal atrativo dos roteiros do Amazonas. O visitante tem a oportunidade de conhecer, aprender e valorizar a importância da floresta tropical e os habitantes que nela vivem, que são os principais responsáveis pela sua conservação. Por seu contato direto com a natureza, o Estado faz parte dos roteiros oferecidos pelas agências nos programas de barco, pernoites em hotéis de selva e passeios pela floresta.

As matas e as águas da Amazônia abrigam a mais variada fauna conhecida. São 324 tipos de mamíferos, 2. 500 espécies de peixes (menos de mil na bacia do Congo, a rival mais próxima, só 250 na do Mississipi), 1.800 espécies de aves já identificadas (1 300 na floresta do Congo, de novo a segunda colocada).

A Amazônia tem a maior serpente venenosa das Américas, a surucucu pico-de-jaca, de mais de 3 metros. Mas na floresta há menos cobras perigosas do que em outras regiões. São notáveis as não venenosas jibóias, sucuris e suas parentas, gigantes modorrentos de até 13 metros e mais de 200 quilos. Os mamíferos são na maioria de hábitos noturnos e solitários. O viajante pode andar dias na mata ouvindo ruídos misteriosos, mas sem encontrar qualquer grupo de animais. Mas as aves aquáticas têm na Amazônia o seu paraíso.

O Estado do Amazonas conta com 40 unidades de conservação federais (UCF) e 34 unidades de conservação estaduais (UCE) (em outubro de 2008). No total são 39,6 milhões de hectares de áreas protegidas por unidades de conservação, além das terras indígenas (TI), se considerarmos as unidades federais e estaduais juntas. O Sistema Estadual de Unidades de Conservação, assim como o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, estabelecem que as unidades de conservação dividem-se em dois grupos com características específicas: Unidades de Conservação de Uso Sustentável, que visam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais e Unidades de Conservação de Proteção Integral, cujo objetivo é o de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.

Acre



Localizado na imensidão verde da Floresta Amazônica, o Estado do Acre faz parte do extremo território brasileiro, demarcando fronteiras com os países Peru e Bolívia.
Seu nome vem do "Aquiri" que na língua dos índios nativos significa "Rio dos Jacarés", e que mais tarde acabou se transformando em Acre pelos exploradores.
A história do Acre está ligada à exploração do Látex, que a partir de 1877 levou inúmeros seringueiros, em sua maioria nordestina, a extrair o valioso produto da floresta.
Suas terras que antes pertenciam a Bolívia, foram definitivamente agregadas ao Estado Brasileiro, depois de muitas batalhas, com a assinatura do Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903, onde o Brasil adquiriu o território acreano por 2 milhões de libras esterlinas e do acordo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Uma das mais fascinantes atrações turísticas do Acre são as mais de 14 nações indígenas instaladas ali. Além dos ricos recursos que a natureza privilegiou a região, e que proporcionou a cultura da borracha. A luta de seus exploradores - os seringueiros - também fazem parte deste roteiro histórico, assim como a do sindicalista Chico Mendes.
O Ecoturismo com suas explorações pela Selva Amazônica possibilita experiências únicas, como abraçar árvores centenárias, que podem ter até 500 anos. Os animais que vivem na região como jacarés, araras, jibóias, antas, macacos, onças dentre muitos outros fascinam os mais de 200 mil turistas que passam pelo Acre todo ano, bem como as lendas da selva criadas pelos habitantes.
O artesanato acreano leva em suas criações elementos da Floresta Amazônica, como sementes, palhas, frutos e aromas, além de reproduzir a cultura do povo que vive em meio a floresta.
Sua capital Rio Branco merece um passeio exclusivo. Com sua arquitetura histórica e seus prédios públicos restaurados, a cidade apresenta lindas praças e importantes construções como Palácio Rio Branco, que abrigava a antiga sede do Governo. Suas lindas praças também chamam a atenção pelas linhas arquitetônica e harmonia com o clima da cidade.
O Governo do Acre vem a cada ano explorando melhor os recursos turísticos, recebendo estímulos do Governo Federal para ampliar sua infra-estrutura sua mão de obra.

Rondônia

Os Pólos de Ecoturismo em Rondônia são ricos em atrativos naturais e histórico culturais apresentam exuberantes florestas tropicais, cerrados, campos naturais, com alto valor ecológico, alta biodiversidade, espécies únicas, raras ou endêmicas; serras e planícies; rios com corredeiras, cachoeiras, lagos, monumentos históricos da ocupação da Amazônia, povos da floresta e sua cultura... Localizam-se ao longo e nas áreas de abrangência dos Rios Guaporé, Mamoré, Madeira e parte do Rio Machado, onde estão localizadas a maioria das unidades de conservação e terras indígenas formando um sistema de áreas protegidas com amostras de ecossistemas Amazônico, Cerrado e Pantanal do Guaporé.

Proporcionando condições ao desenvolvimento de inúmeras atividades ecoturisticas tais como: Observação da flora, fauna, bird watching em trilhas, passeios de barco ou com a utilização de mirantes, sáfari fotográfico, pesca esportiva, canoagem ou rafting, bóia cross ou Acquaraid, mergulho livre ou snorkeling, mergulho autônomo ou scuba diving, ciclismo ou biking, cavalgada ou equitação, Caminhada com pernoite ou trekking - montanhismo, escalada em rocha ou rock climbing, balonismo, vôo livre, paraquedismo e paraglyder, acampamentos ou camping, visitas a sítios arqueológicos, visitas às comunidades.

Visite PORTO VELHO capital de Rondônia

Ao lado da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, construída em plena selva amazônica cresceu Porto Velho, capital do atual Estado e então território de Rondônia. Deficitária, a ferrovia construída entre 1907 a 1912 tinha 364 Km de estrada, tornou-se famosa pela ousadia da empreitada na época; foi desativada em 1972. Em 1981, seus 7 quilômetros iniciais passaram a ser novamente utilizados... Hoje, a estrada de ferro é utilizada para passeios turísticos que, ao longo do percurso, encontram-se as ruínas do que foi a Madeira-Mamoré e suas estações. O trajeto acompanha as curvas do rio Madeira e é um passeio selva adentro, através de trechos recobertos por exemplares centenários de árvores da Floresta Amazônica; é um passeio muito interessante... O Museu Ferroviário, Instalado próximo ao rio Madeira, que abriga peças e vagões da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré - EFMM, inclusive a "Maria Fumaça", máquina a vapor que fazia parte do complexo. O Museu Ferroviário, ao contar sua história, conta também a do auge da exploração da borracha neste Estado que já foi farto em seringais... Na cidade tem também o Museu de Rondônia, onde se encontram fósseis de animais pré-históricos e um precioso acervo dos indígenas que habitavam a região. Ponto de encontro de habitantes e turistas.

Prédio Sede da Antiga Administração da EFMM: Tem a forma arquitetônica de uma locomotiva estilizada, homenagem aos primeiros colonizadores da região... Memorial Jorge Teixeira: Acervo de mais de 300 peças que conta a história da capital.

Parque Circuito: Em Porto Velho. Lugar particularmente aprazível com amplo espaço distribuído por entre as árvores de seringueiras, dispõe de pista do tipo circuito com um quilômetro de extensão, utilizada para caminhadas e corridas.

Para os que gostam de aventura, a 18 Km de Porto Velho está a Cachoeira de Teotônio, de águas violentas que contrastam com a calma de Teotônio, uma vila de pescadores.

Parque Ecológico: O Parque Natural Municipal ou Parque Ecológico, com área de 390,8 ha. Tem educação ambiental promovidas pela FIMA e recebe um grande número de visitantes. O Parque situa-se ao norte da Capital, a cerca de 7km do perímetro urbano e 15 km do Centro. Hoje, associado à área da vizinha Colônia Penal Ênio Pinheiro e a outras entidades e particulares, constitue a última mancha verde de dimensões significativas (cerca de 2000Ha) na área do citado projeto, entre Porto Velho e o rio Madeira. Possui um pequeno Zoo. Existem aproximadamente 5 km de trilhas, dando acesso a alguns locais interessantes, entre os quais destacam-se: o mirante do Mapinguari, os cedros centenários, a cascatinha, as formações lateríticas, etc. A fauna é representada especialmente por aves - tucanos, japiins, araras, inhambus, roedores, morcegos, ofídios, e outros animais de pequeno porte. O Parque recebe um grande número de visitantes, especialmente nos fins de semana, e está aberto à visitação pública de quinta-feira à domingo.

Dentre Muitas, Veja Algumas Atrações Turísticas Em Rondônia

Guajará-Mirim: Uma pequena cidade à beira do rio Mamoré, na divisa entre o Brasil e a Bolívia. A 320 Km da capital. O nome do município significa: "cachoeira pequena" em tupi-guarani, nasceu com a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, no início do século XX. Uma antiga locomotiva e objetos da época estão expostos no pequeno museu histórico da cidade. A região banhada pelo rio Mamoré é rica em fauna e flora amazônicas, e pode ser conhecida em passeios de barco ou hospedando-se em um moderno hotel à beira do rio. Há também o Parque Estadual de Guajará-Mirim, que merece visita. Para quem gosta de compras, Guajará-Mirim mantém uma zona de livre comércio com algumas lojas de produtos importados isentos de impostos.

Forte Príncipe da Beira: Em Costa Marques. Construção faraônica dentro da floresta amazônica e monumento histórico mais antigo do estado, localizado à margem direita do rio Guaporé, fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia. São 970 metros de extensão e 10 de altura. Construído a mando do Rei de Portugal com objetivos militares, sem nunca ter, no entanto, servido para tal finalidade. Obra iniciada em 1776 e concluída em 1783.

Rio Mamoré: Para conhecer a região, que concentra grande diversidade de fauna e flora, um passeio de barco é a melhor opção. O encontro dos rios Mamoré e Pacaás Novos; com águas de cores diferentes, na junção dos dois rios causa um curioso efeito. Várias excursões para pesca esportiva e observação da natureza, são organizadas. A pequena cidade boliviana de Guayaramerim, fica na margem oposta do rio Mamoré, e para visitá-la, há catraias (pequenos barcos) que fazem a travessia.

Hotel de Selva: A 20 km de Guajará-Mirim, à beira do rio Mamoré, encontra-se um dos mais bem equipados hotéis de selva do Brasil, com cabanas confortáveis erguidas sobre palafitas (casa construída sobre rios, sustentada por estacas), centro de convenções e quase 2 km de passarelas em meio à floresta.

Vale Apertado: Em Pimenta Bueno. Cenários belíssimos ao longo do rio Comemoração, de canyous com até 60 metros de altura ao longo do rio, cachoeiras, cavernas e grutas.

Rio Madeira: Uma das maravilhas naturais que corta Porto Velho de Norte a Sul. Agrega a bacia hidrográfica mais importante de Rondônia ligando a capital a Belém (PA) e Manaus (AM), possuindo, por isso, importância econômica pela exportação de grãos na região.

Lago Cuniã: A 130 km de Porto Velho, na margem esquerda do Madeira, com extensão de 104.000 hectares. E a maior reserva de reprodução da vida aquática do Estado de Rondônia, onde se destacam o pirarucu e o aruamá. Boas condições para observação da flora, fauna e aves, principalmente garças brancas e cor-de-rosa.

E Mais: Ponte sobre o rio Jacy - Tem o maior ponto de vão livre existente no país. Três Marias - Em Porto Velho, as três Caixas D’água, vindas em Kits dos EUA para servir à EFMM, construídas em 1912; são símbolos da cidade. Acervo Lítico, Indígena e Natural (Ariquemes). Museu de Rondon (Ji-Paraná) e Casa de Rondon (Vilhena), construída em 1909 pelo Marechal Rondon, foi um dos primeiros postos telegráficos da região. Abriga pertences pessoais de Rondon, máquinas telegráficas e de peças da cultura indígena da região.
texto retirado do site: http://www.asaida.org.br/turismo-RO.htm