quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Espírito Santo

Vasco Coutinho desembarcou na capitania em dia 23 de maio de 1535, desembarcando na atual Prainha de Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Para colonizar a terra, Vasco Coutinho dividiu a capitania em sesmarias - terras abandonadas e que, a partir da inclusão deste sistema, deveriam ser cultivadas, fomentando a agricultura e a produtividade. Esses "lotes" foram distribuídos entre os 60 colonizadores que vieram com ele.

Como em Vila Velha não oferecia muita segurança contra os ataques dos índios que habitavam a região, Vasco Coutinho procurou em 1549 um lugar mais seguro e encontrou numa ilha montanhosa onde fundou um novo núcleo com o nome de Vila Nova do Espírito Santo, em oposição ao primeiro, que passou a ser chamado de Vila Velha. As lutas contra os índios continuaram até que no dia 8 de setembro de 1551, os portugueses obtiveram uma grande vitória e, para marcar o fato, a localidade passou a se chamar Vila da Vitória e a data como a de fundação da cidade.

A mistura de raças, as influências dos povos colonizadores e a herança indígena e africana, fizeram a riqueza e a variedade cultural do Espírito Santo.

Um estado que, além das belezas naturais, possui um patrimônio que conta sua história, preserva suas tradições e incentiva o exercício da cultura de forma plural - valorizando suas manifestações populares. é o caso das bandas de Congo e da festa popular de Ticumbi, ritmos herdados de índios e negros, e das danças dos imigrantes europeus que foram incorporadas ao folclore capixaba.

Neste cenário, museus, casarios, teatros e bibliotecas abrigam o melhor da produção local, nacional e internacional. Um patrimônio do qual também faz parte construções que foram e ainda são testemunhas da história do Espírito Santo, como o Convento da Penha (Vila Velha) e o Palácio Anchieta (Vitória), que foi totalmente restaurado e aberto a visitação em 2009.

Por conta da cultura, da culinária e das belezas naturais capaixabas, a EMBRATUR define o Espírito Santo como um dos estados mais visitaos do Brasil.

O Espírito Santo tem muitos ecossistemas ainda preservados nos quais a visitação pública é incentivada e equipada com infra-estrutura para o turismo. Parque Estadual de Pedra Azul - Rod. BR 269, km 89, Aracê, Domingos Martins. Área de formações rochosas do granito conhecido como gnaisse. A Pedra Azul, símbolo da cidade, possui 1.882 metros de altitude. O parque possui três trilhas abertas à visitação onde podem ser apreciadas piscina naturais, lagos, uma cachoeira e é claro, o paredão da Pedra Azul com seus 500 metros de altura.

O Agroturismo também cresce rapidamente no Esírito Santo. No contexto do agroturismo o turista foge da agitação da cidade e descansa nas fazenda-hotéis instalados por todo estado. O turista tem acesso também a produtos caseiros vendidos na própria fazenda como deliciosos queijos, biscoitos, licores, vinhos, doces, iogurtes, geléias e embutidos, também pode participar da colheita de cereais, frutas e legumes e presenciar o processamento dos produtos, revivendo assim as tradições dos imigrantes. Os municípios do agroturismo possuem boa infra-estrutura turística, como camping, pousadas, restaurantes, chalés, casas de chá, pesque-pague, trilhas, passeios a cavalo e locais para a prática de parapente e asa-delta. Os principais municípios que integram o Agroturismo no estado são: Afonso Cláudio, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana,Vila Velha e no Município da Serra, o mais recente deles que já conta com tres circuitos, Muribeca, Garanhuns e Pitanga oferecendo restaurantes rurais, licores, doces, frutas plantas e flores.

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