sábado, 11 de dezembro de 2010

Rio Grande do Sul

Os Gaúchos do Brasil

Forjado por guerras e conflitos de fronteiras, esse pedaço de chão brasileiro, teve sua história marcada por grandes eventos que definiram os limites territoriais do Brasil e as características de seu povo. Terra que já foi espanhola e que com a chegada dos Jesuítas viu surgir o que chamamos de “Terra sem males”, uma concepção sócio-religiosa na catequização e organização social dos índios guaranis, formando os sete povos das missões.

Essa terra conhecida como “Fronteira Quente” no século XIX, abriu seus caminhos para luso-brasileiros, hispânicos e açorianos, alemães e italianos. A marca do gaúcho que ainda hoje se faz presente, se expressa no que se define como identidade cultural do povo do Rio Grande do Sul, semelhante em muitos aspectos aos “gauchos” do Uruguai e da Argentina, forjados pelo mesmo cenário do pampa, amplo, verdejante e quase sem limites do olhar e que criou a característica sociocultural do que podemos chamar como “Mundo Gaucho”.

A figura tradicional do gaúcho chamada por muitos de “Centauro dos Pampas” por sua ligação direta com o cavalo criou um novo brasileiro. Diferente, mas sem deixar de ser brasileiro.
Mas outros gaúchos estavam para ser formados. A imigração alemã, iniciada em 1824 estabeleceu colônias próximas a Porto Alegre, na Feitoria de São Leopoldo, no Vale do Rio dos Sinos. Seus costumes, danças, culinária, língua e a característica do povo, criaram um gaúcho diferente ainda hoje encontrado nas cidades com grande influência dos imigrantes alemães e expressa nas festas, na arquitetura e culinária típica.

Logo depois vieram os italianos, em especial da região do Vêneto a partir de 1875. Muitas histórias os imigrantes italianos têm para contar, transformando as terras altas de difícil acesso, com mato fechado e cheio de surpresas, em cidades ricas, produtivas e organizadas como Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul, cultivando vinhedos e produzindo vinhos de qualidade internacional.

Os africanos chegaram como escravos, trabalhando nas charqueadas e em locais urbanos, como residências e comércio. Sua herança ainda hoje se faz presente, seja na assimilação de palavras próprias de seus dialetos, seja na manifestação religiosa ou nas demonstrações de sua cultura. Negros que já cruzavam essas terras como soldados da Coroa e que ao lado dos farrapos escreveram um dos mais marcantes episódios da revolução farroupilha.

Texto retirado do site: http://www.turismo.rs.gov.br/portal/index.php?q=motivacao&cod=8


O estado recebe anualmene cerca de 2 milhões de turistas de fora do país. Aas prais no norte do estado são as mais conhecidas, mas temos também a praia do Cassino, no sul do estado, constantemente no guiness book como a maior praia do mundo.

As serras atraem muitos turistas, no inverno ou no verão, para a prático do ecoturismo, turismo rural, de compras ou outros. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas por suas encantadoras decorações na época do natal. No inverno estas cidades atrem turistas principalmente pelas baixas temperaturas e possibilidade de queda de neve.

Nas serras do estado encontram-se os maiores pridutores de vinho do pais, as vinículas gaúchas são premiadas fora do país por causa da alta qualidade de seus vinhos, o que dá espaço para o enoturismo.

O evento mais atraente do estado é a Oktoberfest, uma festa de culura alemã realizada em várias cidades gaúchas, a festa na cidade de Santa Cruz do sul é a principal e recebeu 450.000 visitantes na edição de 2008, perde apenas para a festa de Blumenau.

O maior parque multi-temático da América Latina também está localizado no estado de Rio Grand do Sul, o Beto Carrero Word.


Seja para o ecoturismo, para o turismo de lazer, bem estar, aventura, ou para o enoturismo visitar o Rio Grande do Sul é essencial para quem deseja conhecer esse pedaço de chão que prporciona para seus visitantes tantas emoções e sensações.

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