Foram os portugueses - bandeirantes, caçadores de índios e aventureiros - que desbravaram Santa Catarina, espalhando entrepostos e povoados pelo litoral a partir do Século XVI. Os imigrantes açorianos vieram bem mais tarde, no Século XVIII, mas foram eles que colonizaram e deram forma ao tipo humano tão especial que hoje habita os 500 Km de litoral do estado.
Na segunda metade do século passado chegaram os alemães, espalhando-se pelo vale do Rio Itajaí, adentrando ao interior em busca de melhores terras e oportunidades. Com trabalho e determinação, construíram a pujante face industrial de Santa Catarina. Joinville, Blumenau, Brusque e Pomerode são cidades que preservam esta forte herança germânica na arquitetura, na culinária, no sotaque e através de concorridas festas populares, como a Oktoberfest.
No fim do século foi a vez dos italianos, a maior corrente migratória já recebida por Santa Catarina. Eles ocuparam principalmente a Região Sul do estado, próxima ao litoral, e até hoje cidades como Criciúma, Urussanga e Nova Veneza preservam tradições herdadas dos pioneiros: o cultivo da uva e do vinho, o amor à boa mesa, a alegria e a religiosidade.
Mas o mosaico de tipos humanos que fundiu o catarinense de hoje inclui ainda os tropeiros que faziam a rota entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, os japoneses, os austríacos e os gaúchos, que ocuparam as férteis terras do oeste. Todos responsáveis pela rica diversidade cultural e sociológica de Santa Catarina.
O povoamento do território catarinense está intimamente ligado, nos seus primórdios, aos interesses de navegações portuguesas e espanholas, que tiveram o litoral de Santa Catarina como ponto de apoio para atingir, principalmente, a região do Rio do Prata (sem mencionar as expedições de outras nacionalidades).
Pelo fato de o litoral catarinense servir como ponto de apoio, constatou-se que os primeiros povoadores foram náufragos, como, por exemplo, os sobreviventes de uma embarcação da expedição de João Dias Solis, os quais integraram-se à comunidade indígena.
Outros aparecem, como os desertores, elementos que abandonaram a embarcação "San Gabriel" comandada por D. Rodrigo de Acuña, a qual fazia parte de uma expedição espanhola. Da mesma forma, da expedição de Caboto, em 1526, também apareceram desertores.
Trecho retirado de: http://www.sc.gov.br/conteudo/santacatarina/historia/paginas/02reconhecimento.html
Em Santa Catarina podemos encontrar serras com imponentes montanhas e praias maravilhosas com águas cristalinas, com esses dois fatores podemos encontrar turistas a procura de um friozinho aconchegante ou surfistas loucos por ondas fantásticas.
Neste estado podemos encontrar no litoral centro-oeste um forte centro de turismo de negócios. Já no município de Timbó o forte são os locais para o turismo radical, com atividades como o rafting e o canyoning, e em Itajaí temos o único porto exclusivo para passageiros do Brasil, que recebe vários cruzeiros por ano.
Em São Carlos na Igreja Matriz São Carlos Bartolomeu está o maior órgão do Brasil e no litoral sul está o maior farol das américas e terceiro maior do mundo, o Farol de Santa Maria.
Uma terra de mil jeitos. Jeitos de natureza e jeitos humanos. Situada ao Sul do Brasil, entre os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, Santa Catarina recusa definições. Este pequeno estado brasileiro, com pouco mais de 6 milhões de habitantes, reúne em seus singelos 95,4 mil km² uma diversidade tal de cenários e gentes que deslumbra os que o visitam. Praias de areia branca, matas tropicais e serras nevadas. Pescadores açorianos, agricultores italianos e industriais alemães. Uma terra de belos e definitivos contrastes, e por isto mesmo tão fascinante.
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